Olá, amigos do planeta Terra! Temos a mania chata de comentar sobre o clima toda vez que aparecemos aqui, e dessa vez apenas diremos que os problemas ambientais têm sido horríveis. Furacões, ressacas fortíssimas, chuvas torrenciais. Enfim, esperamos que nosso blog esteja ajudando em algum aspecto para sermos todos mais conscientizados sobre como 'salvar' o planeta com pequenas ações. Para a postagem de hoje, queremos falar um pouco sobre os biocombustíveis.
O que são, afinal? Os biocombustíveis são caracterizados por serem extratos retirados de óleos, vegetais, dejetos de animais, entre outros, e por poderem substituir derivados do petróleo, como o diesel e a gasolina. Pesquisamos um pouco sobre as vantagens do biocombustíveis, assim como a diferença entre o etanol/biodiesel em três aspectos diferentes: economicamente, quimicamente e socialmente. Por fim, quereríamos mostrar o quão sustentáveis o biodiesel e o etanol são. Para saber mais sobre tudo isso, clique em "continue lendo" e let's go!
Assim como os combustíveis fósseis, os biocombustíveis contêm carbono e, por conseguinte, produzem gás carbônico em sua combustão. No entanto, o dióxido de carbono liberado pela queima dos biocombustíveis, advindos de colheitas, capim e árvores, é compensado pela parcela que essas plantas absorvem na fotossíntese. Dessa forma, teoricamente, os biocombustíveis liberam menos gás carbônico na atmosfera em relação aos combustíveis fósseis.
O etanol e o biodiesel são uma das alternativas mais populares de biocombustíveis para a redução dos gases de efeito estufa. Levando a utilização de biodiesel como exemplo, conclui-se que é vantajosa do ponto de vista ambiental, pois permite substituir um combustível fóssil, o diesel, que é um recurso natural não renovável (uma vez consumido, não pode ser renovado, pelo menos durante determinado tempo) por um combustível de origem vegetal, que é um recurso natural renovável.

O etanol e o biodiesel são uma das alternativas mais populares de biocombustíveis para a redução dos gases de efeito estufa. Levando a utilização de biodiesel como exemplo, conclui-se que é vantajosa do ponto de vista ambiental, pois permite substituir um combustível fóssil, o diesel, que é um recurso natural não renovável (uma vez consumido, não pode ser renovado, pelo menos durante determinado tempo) por um combustível de origem vegetal, que é um recurso natural renovável.

O problema é que é preciso levar outros fatores em pauta para que, então, seja possível dizer se a redução da emissão dos gases é verdadeira ou não. Assim, a redução depende do biocombustível em particular, de quanta energia foi necessária para produzi-lo, incluindo a energia necessária para produzir os fertilizantes e regar a colheita, a destruição de terras naturais existentes para produzir os biocombustíveis (o que reduz habitats que sequestram efetivamente gás carbônico) e a quantidade de rejeitos agrícolas e industriais da produção.
Os biocombustíveis, infelizmente, representam uma fração pequena do consumo final de energia no mundo devido a essas desvantagens encontradas, juntamente com a necessidade de amplas áreas agricultáveis, que podem intensificar o desmatamento, e com a pressão sobre o preço dos alimentos, os quais podem ter sua produção diminuída para dar lugar à produção de biomassa.
Os biocombustíveis, infelizmente, representam uma fração pequena do consumo final de energia no mundo devido a essas desvantagens encontradas, juntamente com a necessidade de amplas áreas agricultáveis, que podem intensificar o desmatamento, e com a pressão sobre o preço dos alimentos, os quais podem ter sua produção diminuída para dar lugar à produção de biomassa.
É verdade que o avanço da tecnologia e das pesquisas para a produção de alguns biocombustíveis, além da produção responsável com matérias-primas escolhidas cuidadosamente, possibilitariam o aumento do uso dos biocombustíveis ocasionando uma grande redução nas emissões dos gases de efeito estufa. Ou seja, basta ser feito com responsabilidade e empenho!
O etanol tem a função de álcool devido a presença de hidroxila em sua composição química. Embora orgânico, ele não é encontrado puro na natureza e precisa ser fabricado. O processo mais difundido para a obtenção da substância é a fermentação de açúcares, principalmente com a cana-de-açúcar, a mais produtiva e simples. Isso ocorre em duas etapas: a primeira, a hidrólise da sacarose, e a segunda, a mais importante, em que a levedura e outros micro-organismos fermentam a glicose em etanol e CO2, no que se chama fermentação alcoólica. Observa-se isso na imagem acima.
Já o biodiesel tem a função de éster em sua composição. Ele é gerado a partir de álcoois pequenos (etanol, metanol) e óleos vegetais (triacilglicerol). O processo é conhecido como transesterificação, em que um éster e um álcool (no caso o etanol) reagem, formando um éster etílico de ácido graxo (o biodiesel) mais um glicerol. Observa-se isso na imagem acima.
Ambos são de origem vegetal, porém o etanol geralmente serve como fonte de energia para motores de ignição por centelha, e o biodiesel como substituição de motores Diesel.
Apesar da necessidade de amplas áreas agricultáveis, uma das vantagens sociais do biocombustível é gerar empregos em sua cadeia produtiva.
- Quimicamente
Decidimos focar um pouco mais no etanol e no biodiesel por serem, justamente, os mais utilizados e comuns. Além disso, eles apresentam suas diferenças, mais significantes quando pensamos na parte química - as funções se diferem.
O etanol tem a função de álcool devido a presença de hidroxila em sua composição química. Embora orgânico, ele não é encontrado puro na natureza e precisa ser fabricado. O processo mais difundido para a obtenção da substância é a fermentação de açúcares, principalmente com a cana-de-açúcar, a mais produtiva e simples. Isso ocorre em duas etapas: a primeira, a hidrólise da sacarose, e a segunda, a mais importante, em que a levedura e outros micro-organismos fermentam a glicose em etanol e CO2, no que se chama fermentação alcoólica. Observa-se isso na imagem acima.
Já o biodiesel tem a função de éster em sua composição. Ele é gerado a partir de álcoois pequenos (etanol, metanol) e óleos vegetais (triacilglicerol). O processo é conhecido como transesterificação, em que um éster e um álcool (no caso o etanol) reagem, formando um éster etílico de ácido graxo (o biodiesel) mais um glicerol. Observa-se isso na imagem acima.
Ambos são de origem vegetal, porém o etanol geralmente serve como fonte de energia para motores de ignição por centelha, e o biodiesel como substituição de motores Diesel.
- Socialmente
Apesar da necessidade de amplas áreas agricultáveis, uma das vantagens sociais do biocombustível é gerar empregos em sua cadeia produtiva.
O biodiesel tem poucas desvantagens, como constatamos anteriormente, já que não prejudica a saúde da população, pois quase não polui o ar. Um ponto possivelmente negativo na produção em grande escala seja a demanda de profissionais especializados, mas não podemos esquecer que, assim, também expande o número de empregos na indústria e promove uma responsabilidade maior com os locais que fornecem matéria-prima.
Novamente em âmbito social, o etanol desenvolve cargos como funcionários em destilarias e até mesmo fazendeiros, mas também aumenta a demanda por certos alimentos, fazendo com que os preços subam.
- Economicamente
O uso de biocombustíveis também acarreta em mudanças econômicas. No caso do biodiesel, por ser feito de óleos vegetais, detém o trabalhador no campo, reduzindo a grande população nas cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável, o que é fundamental para a autonomia do país. Além disso, beneficia o crescimento econômico de municípios, pois reduz o seu custo e a exportação de divisas. Vale ressaltar também que muito dinheiro é gasto para a pesquisa do petróleo. Visto que o biodiesel não requer esse tipo de investimento, o capital pode ter um fim social melhor para o país.
Mesmo sendo o maior produtor de etanol da cana-de-açúcar, o Brasil apresenta apenas 1% de suas terras cultiváveis dedicadas à cana. Com o dobro dessa área, o país poderia abastecer toda a sua frota de veículos leves com o etanol. Com o uso do bioetanol cada vez maior no mundo, o Brasil melhoraria sua economia pela exportação do mesmo, visto que o etanol vem da indústria do álcool, uma indústria forte e que faz circular um grande volume de capital, gera empregos e ainda gera dinheiro para o governo através dos impostos.
Saiba mais sobre as vantagens do biodiesel no Brasil
Para o Brasil, a produção do biodiesel é vantajosa em função da possibilidade do cultivo de oleaginosas (plantas que servem de fonte para a obtenção de óleos) sem afetar a produção e oferta de alimentos. O que é assegurado, em parte, pela dimensão continental do território brasileiro:


Saiba mais sobre o ProÁlcool
Nosso país já andou intensificando a produção de etanol através do Proálcool, um programa nacional criado em 1975, que teve como fator determinante a crise do petróleo de 1970. O Proálcool estimula a substituição da gasolina por etanol, sendo oferecidos vários incentivos fiscais e empréstimos bancários com juros abaixo da taxa de mercado para os produtores de cana-de-açúcar e para as indústrias automobilísticas que desenvolvessem carros movidos a álcool.
Na primeira década os resultados foram positivos e aproximadamente 60% dos carros do Brasil eram movidos a álcool. Porém, apesar da substituição parcial do petróleo, o Programa Nacional do Álcool acabou arrecadando altas dívidas públicas. Houve também aumento dos latifúndios monocultura de cana-de-açúcar e elevação de preços de outros vegetais (pois foram substituídos no cultivo pela cana-de-açúcar).
Em 2003, uma nova crise do petróleo impulsionou a fabricação de novos carros a álcool. No entanto, as industrias automobilísticas inovaram criando o motor flex, que permite tanto o uso de álcool quanto o de gasolina.
Na primeira década os resultados foram positivos e aproximadamente 60% dos carros do Brasil eram movidos a álcool. Porém, apesar da substituição parcial do petróleo, o Programa Nacional do Álcool acabou arrecadando altas dívidas públicas. Houve também aumento dos latifúndios monocultura de cana-de-açúcar e elevação de preços de outros vegetais (pois foram substituídos no cultivo pela cana-de-açúcar).
Em 2003, uma nova crise do petróleo impulsionou a fabricação de novos carros a álcool. No entanto, as industrias automobilísticas inovaram criando o motor flex, que permite tanto o uso de álcool quanto o de gasolina.
Dessa forma, com o investimento apropriado em pesquisas tecnológicas e a produção correta de biocombustíveis é possível substituir os combustíveis fósseis poluentes pelos combustíveis de origem vegetal. Assim como é para todas as coisas, é preciso colocar a mão na massa para haver mudanças positivas. E o papel não é só do governo, mas sim de todos!
Com isso, ficamos por aqui. Esperamos que tenham gostado e que, apesar de uma postagem grande, que seja interessante e informativa como foi para nós. Até a próxima!
Links usados para pesquisa/créditos:
Menu pop-up do Making-themes e Sohtakana
Livro: Química para um futuro sustentável - 8ª edição - Um projeto da American Chemical Society
Livro: Química na abordagem do cotidiano - Editora Moderna - Tito e Canto
http://m.brasilescola.uol.com.br/brasil/proalcool.htmhttps://qualidadeonline.wordpress.com/2010/03/17/ha-sustentabilidade-na-producao-do-etanol-no-brasil/
http://m.brasilescola.uol.com.br/geografia/biodiesel.htm
https://www.biodieselbr.com/noticias/meioambiente/emissoes.htm
http://www.bp.com/pt_br/brazil/o-que-fazemos/biocombustiveis/por-que-biocombustiveis-.html
https://www.novacana.com/etanol/beneficios/
https://www.novacana.com/sustentabilidade/
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/biocombustiveis.htm
http://www.pensamentoverde.com.br/economia-verde/vantagens-desvantagens-etanol/
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